A GRANDE EVOLUÇÃO
Certo dia, em uma comemoração de família, um jovem muito curioso decidiu perguntar para seu avô algo que já estava lhe perturbando a mente por algum tempo:
- Vô, se antigamente não tinha internet, celular e nem telefone, como vocês conseguiam se comunicar?
O avô, muito surpreso e entusiasmado com a pergunta, respondeu:
- Ah, meu neto, essa é uma pergunta que vem se tornando cada vez mais frequente! Sabe, na minha época, quando queríamos conversar com alguém, era só mandar uma carta, escrita à mão, é claro. Dava muito trabalho, mas era o único meio. E, naquela época, nem imaginávamos o conforto e praticidade da internet e do sedex, porque as cartas demoravam para chegar.
O neto pensou e pensou, analisou a situação e falou:
- Nossa, mas se quisesse apenas dar um "oi"? Tinha que escrever em uma carta e ainda esperar dias e dias para chegar?
O bondoso avô achou graça e disse ao neto:
- Sim, viu como as coisas mudaram? Você nasceu em uma época privilegiada pela tecnologial. Hoje, já se tem tantos meios rápidos e eficazes de comunicação que eu fico perdido. Infelizmente, muita coisa é novidade para mim e eu não consigo acompanhar tanta tecnologia!
Muito indignado com o passado dos meios de comunicação, o neto respondeu:
- Sim, vô. Realmente, só agora estou me dando conta de como sou sortudo! Agora, além da internet, tem os telefones e os celulares com os quais podemos nos comunicar de qualquer lugar. Mas, vô, não se preocupe, eu irei e ajudar com toda essa tecnologia. Vamos lá. Vamos começar usando as mais novas redes sociais.
O vô, muito orgulhoso de seu neto, aceitou o convite sem pensar duas vezes e se aventurou no mundo cheio de novidades...
(texto produzido por Beatriz - 2B)
ERA DIGITAL
Em um certo dia, na família Nogueira, havia uma adolescente chamada Cíntia. Essa menina tinha como lição preparar uma grande redação para sua professora de Português.
Cíntia estava hora e horas preparando sua redação, mas algo interrompeu seus estudos: um grande apagão.
Cíntia saiu do quarto, desesperada, tentando pensar como iria prepará-la, até que sua mãe, a senhora Fátima, avisou que no sótão havia uma máquina de escrever.
Cíntia falou:
- Mas, que "bicho" é esse?
E sua mãe disse:
- Não é nenhum "bicho". É uma máquina que foi muito desejada no século passado.
- Mãe, eu preciso fazer meu trabalho para amanhã e não para o próximo século. Mas, enfim, só vou usar porque preciso recomeçar minha redação.
Fátima pegou a máquina de escrever, colocou-a no quarto de sua filha e em volta algumas velas para que ela enxergasse. A menina ficou apaixonada pela máquina e até pensou em substituí-la pelo seu computador. Por fim, ficou orgulhosa pela redação que tivera feito. Logo em seguida, chamou sua mãe:
- Mãe, onde está o botão de impressão?
- É só puxar o papel!
- Que papel?
- Você não colocou o papel?
Cíntia começou a chorar e, quando a luz voltou, correu para seu quarto, onde estava o computador.
Dona Fátima ficou parada vendo a reação de sua filha e pensou: "quantas mudanças a era digital trouxe para nossas vidas..."
(texto produzido por Alessandro Baraldi - 2B)